Depois de expandir o universo de outro popular drama processual de longa duração, “The Rookie”, com um spin-off plantado para a próxima temporada, a ABC está procurando fazer o mesmo para outra produção da emissora, “The Good Doctor”, com um episódio incorporado na temporada regular.
De acordo com informações do portal Deadline, o spin-off teria o tema judicial e intitulada “The Good Lawyer”, sendo assinada pelos produtores executivos e co-showrunners de “The Good Doctor”, David Shore e Liz Friedman. Sendo produzido pela Sony Pictures TV e Shore Z Prods e co-produzido pela ABC Signature. Liz Friedman atua na produção executiva de “The Good Lawyer” ao lado de David Shore e Erin Gunn, que produzem para Shore Z. Sony TV e ABC Signature, que co-produzem “The Good Doctor”, também co-produzirão “The Good Lawyer”.
Assim como em “The Rookie”, estrelado por Nathan Fillion, o spin-off de “The Good Doctor”, encabeçado por Freddie Highmore, terá uma protagonista feminina e será apresentado como um piloto de backdoor (sempre citarei o exemplo de “CSI: Miami” sendo apresentado em episódio de “CSI”. Esse é o estilo do piloto backdoor) durante a próxima sexta temporada de “The Good Doctor”. Os representantes da ABC e da Sony TV se recusaram a comentar sobre a nova série, e os acordos ainda estão sendo elaborados.
Segundo fontes, dois personagens de “The Good Lawyer”, a protagonista Joni e Janet, aparecerão no episódio 6×13 de “The Good Doctor”, com os papéis atualmente sendo lançados. (A próxima série “The Rookie: Feds”, estrelada por Niecy Nash, originou-se como um piloto backdoor de dois episódios em “The Rookie” na temporada passada). Escrito por Shore e Friedman, “The Good Lawyer” se concentrará em Joni, uma mulher de 20 e poucos anos que luta contra o TOC, mas é uma advogada brilhante e se torna advogada de defesa do Dr. Shaun Murphy (Highmore), que se encontra em problemas legais.
Relativamente nova em seu escritório de advocacia de luxo, Joni, que é engraçada, ansiosa, autoconsciente e um pouco ansiosa, faz parte da equipe de defesa legal de Shaun (Highmore). Apesar de passar pela faculdade de direito e seu exame da Ordem, os sintomas de TOC de Joni afetam severamente sua vida pessoal e profissional. Vivendo com TOC, Joni nunca quis ser tratada de forma diferente e muitas vezes se envergonha de seus sintomas. Ela é uma ótima advogada, usando sua atenção aos detalhes, pensamento excessivo compulsivo e habilidades analíticas como uma superpotência, mas foi forçada a ameaçar processar a empresa (por violar o Americans with Disabilities Act) quando eles tentaram demiti-la por causa de sua comportamentos peculiares. A função está listada como aberta a todas as etnias e habilidades.
Armada com um intelecto feroz e uma sagacidade seca e afiada, Janet é uma advogada altamente conceituada e sócia do escritório. Veterana experiente, Janet representou o Dr. Glassman (Richard Schiff) em vários assuntos legais ao longo de 30 anos. Então Glassman se volta para ela para representar seu protegido Shaun (Highmore). Tendo visto tudo, Janet desenvolveu um lado cínico, o que contribuiu para sua tentativa de demitir Joni. Mas quando Shaun declara que quer que Joni o represente, Janet é forçada a dar a Joni a corda para possivelmente enforcar os dois.
Enquanto Janet e Joni se assemelham à dupla de mentores de Glassman e Shaun em “The Good Doctor”, a dinâmica entre as duas personagens é muito diferente, pelo menos no início.
“The Good Lawyer” é um conceito original, pois o drama coreano “The Good Doctor”, que foi adaptado para os EUA pela Shore, não teve spin-offs. O drama legal traça paralelos com “Extraordinary Attorney Woo”, uma nova série coreana, que vem atraindo grandes audiências para a Netflix. Centra-se em uma jovem com autismo fora da faculdade de direito que se junta a um grande escritório de advocacia e tenta se encaixar.
Segundo o portal Deadline, o desenvolvimento de “The Good Lawyer” já estava em andamento quando o “Extraordinary Attorney Woo” estreou no meio deste ano. Além disso, enquanto Shaun Murphy, de “The Good Doctor”, tem síndrome de savant, o que o coloca no espectro do autismo, não se espera que “The Good Lawyer” envolva autismo, em vez disso, opte por um protagonista com TOC assim como o detetive Adrian Monk, da série “Monk”.
“The Good Lawyer” é a segunda série judicial de uma hora de destaque com uma protagonista feminina de 20 e poucos anos de olho pela ABC para a próxima temporada, juntamente com uma sequência de “Ally McBeal”, que está atualmente em desenvolvimento.
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