Star Plus: Disney e Starz chegam a acordo pelo nome

Star Plus: Disney e Starz chegam a acordo pelo nome

O serviço de streaming Starz tirou seu processo contra a Disney no Brasil, o qual havia causado o bloqueio do uso do nome Star Plus pela empresa do Mickey no país e acabou adiando a estreia do serviço no país e na América Latina. Segundo informações da imprensa, houve acordo entre as partes para o encerramento do processo.

O acordo no Brasil abre caminho para que o Star Plus finalmente possa estrear no país no dia 31 de agosto, como anunciado oficialmente pela empresa, mas que corria o risco de novo adiamento. Disney e Lionsgate, dona do Starz, se negaram a comentar detalhes do acordo.

A Disney confirmou para a Variety que “uma solução foi obtida entre as partes e a empresa estava pronta para usar o nome Star+ para o serviço de streaming de entretenimento na América Latina quando houver o lançamento, em 31 de agosto”.

A Disney também divulgou os preços do serviço na região, com possibilidade de efetuar a contratação conjunta do Star Plus com o já existente Disney Plus.

O Star Plus teve seu anúncio em maio, com a informação de inclusão de conteúdos da ESPN, além de filmes e séries dos diversos estúdios da Disney, junto com produções originais. Na Europa, o Star Plus é colocado como um hub dentro do Disney Plus. A maioria do conteúdo pertence à Fox, comprada pela Disney e renomeada para Star nos últimos meses. No novo serviço, filmes com classificação indicativa maior (como Deadpool) e séries (como Os Simpsons) estarão presentes.

No processo aberto pela Starz no Brasil, México e Argentina, a empresa alegava que o nome “Star Plus” infringia as leis de uso de nome e poderia confundir consumidores entre os serviços da Disney e da Lionsgate. Embora a primeira decisão tenha sido favorável à Disney, uma mudança ocorreu quando a causa ficou favorável ao Starz ao recorrer da decisão original.

Segundo informações, a Disney havia oferecido R$ 50 milhões à Starz para a utilizar o nome e compensar por possível perda de negócio devido aos nomes similares, mas a Corte paulista havia rejeitado. A nova audiência, que estava marcada para 24 de agosto, foi cancelada por causa do acordo entre as partes.

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