Trap latino e reggaeton vão agitar o Levi’s Stadium em Santa Clara.
Bad Bunny levará seu trap latino e seu reggaeton ao maior palco da NFL no ano que vem como a estrela do show do intervalo do Super Bowl de 2026 da Apple Music. Ele comemorou o marco, dizendo: “Isto é pelo meu povo, pela minha cultura e pela nossa história”.
A NFL, a Apple Music e a Roc Nation anunciaram no domingo que Bad Bunny comandará as festividades do intervalo no Levi’s Stadium em 8 de fevereiro, em Santa Clara, Califórnia — casa do San Francisco 49ers.
A escolha do astro porto-riquenho acontece em meio a mais uma temporada que define sua carreira: ele acaba de sair de uma histórica residência em Porto Rico neste mês, que atraiu mais de meio milhão de fãs e está liderando todas as indicações ao Grammy Latino em novembro. Ele se tornou um dos artistas mais ouvidos no mundo com álbuns como “Un Verano Sin Ti”, um LP totalmente em espanhol.
“O que estou sentindo vai além de mim”, disse Bad Bunny em um comunicado. “É por aqueles que vieram antes de mim e correram incontáveis jardas para que eu pudesse entrar e marcar um touchdown… isto é pelo meu povo, pela minha cultura e pela nossa história. Ve y dile a tu abuela, que seremos el HALFTIME SHOW DEL SUPER BOWL.”.
Em um pequeno vídeo postado pela NFL no domingo, o artista de 31 anos ostenta uma pava, um chapéu de palha porto-riquenho, que é uma homenagem aos fazendeiros porto-riquenhos de meados do século. O vídeo mostra Bad Bunny sentado em uma trave ao som de “Debi Tirar Más Fotos”. A música fala sobre a realidade de que os porto-riquenhos precisam deixar sua terra natal se quiserem prosperar. É uma música que imigrantes de todas as origens abraçaram como um hino.
O anúncio do show do intervalo do Super Bowl acontece logo após o último show do astro em residência no El Choli, em San Juan. Foi transmitido ao vivo no Prime Video e no Twitch, quebrando recordes de audiência para uma apresentação de um único artista, de acordo com a Amazon Music.
Os shows históricos de Bad Bunny revitalizaram a economia de Porto Rico, ao mesmo tempo em que celebravam o orgulho, a cultura e a resiliência da ilha no aniversário do furacão Maria.
O fundador da Roc Nation, Jay-Z, afirmou em um comunicado que o que Bad Bunny “fez e continua fazendo por Porto Rico é verdadeiramente inspirador. É uma honra tê-lo no maior palco do mundo”.
O artista de 31 anos, nascido Benito Antonio Martínez Ocasio, ganhou três Grammys e 12 Grammys Latinos. Tornou-se um embaixador global da música latina, estrelou filmes como “Trem-Bala”, “Ladrões” e “Um Maluco no Golfe 2”, e colaborou com grandes grifes de moda. Ele entrará no Grammy Latino como o principal indicado, com 12, destronando o produtor e compositor Édgar Barrera.
A Roc Nation e o produtor vencedor do Emmy, Jesse Collins, serão os coprodutores executivos do show do intervalo. Hamish Hamilton será o diretor.
No ano passado, Kendrick Lamar brilhou com a convidada SZA em Nova Orleans, estabelecendo o recorde de show de intervalo do Super Bowl mais assistido, com 133,5 milhões de espectadores. Sua apresentação superou a audiência do show de Michael Jackson em 1993.
Sigam-me os bons: