O novo acordo estabelece uma licença direta entre o Spotify e o Universal Music Publishing Group.
O Spotify e o Universal Music Group anunciaram um novo acordo plurianual no último domingo, estabelecendo uma licença direta entre o streamer de música e a gravadora nos EUA e em vários outros países.
O acordo será focado no “crescimento, inovação e avanço do sucesso de artistas e compositores”, disse um comunicado de imprensa.
O comunicado também observou que artistas, compositores e ouvintes se beneficiarão de ofertas “novas e em evolução” decorrentes do acordo, incluindo “novos níveis de assinatura paga, agrupamento de conteúdo musical e não musical e um catálogo de conteúdo áudio e visual mais rico”.
O acordo faz parte do plano Streaming 2.0 da UMG, a visão publicada recentemente pela gravadora para o futuro do streaming de música, que enfatiza o aumento do valor do ouvinte por meio de assinaturas e conteúdo exclusivo.
O presidente e CEO da UMG, Sir Lucian Grainge, em comunicado sobre o acordo com o Spotify, disse:
Este é precisamente o tipo de desenvolvimento de parceria que imaginamos. Este acordo promove e amplia a colaboração com o Spotify tanto para nossas gravadoras quanto para editoras musicais, promovendo princípios centrados nos artistas para impulsionar maior monetização para artistas e compositores, bem como melhorar a oferta de produtos para os consumidores.
O comunicado não traz detalhes específicos sobre o valor do negócio ou sua duração exata.
O fundador e CEO do Spotify, Daniel Ek, acrescentou:
Por quase duas décadas, o Spotify cumpriu seu compromisso de retornar a indústria musical ao crescimento, garantindo que entregamos pagamentos recordes em benefício de artistas e compositores a cada novo ano. Esta parceria garante que possamos continuar a cumprir esta promessa, abraçando a certeza de que a inovação constante é fundamental para tornar as assinaturas pagas de música ainda mais atraentes para um público mais amplo de fãs em todo o mundo.
O UMG também expandiu sua parceria com a Amazon Music em dezembro, citando sua visão de Streaming 2.0 e dizendo em um comunicado que a empresa trabalharia com seu parceiro “de forma colaborativa para abordar, entre outras coisas, conteúdo ilegal gerado por IA, bem como proteger contra fraude e atribuição incorreta”.
O acordo com o Spotify ecoou essa linguagem, observando que os acordos renovam o “compromisso de ambas as empresas com os princípios centrados no artista, garantindo que os artistas continuem a ser devidamente recompensados pela participação do público que geram e que seus royalties de streaming permaneçam protegidos por meio do aplicativo da plataforma, de seus sistemas de detecção e fiscalização de fraudes”.
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