Colman Domingo se junta ao thriller de refém, enquanto revela conversas com DiCaprio sobre o futuro de Hollywood
Colman Domingo está se juntando ao elenco do thriller de refém de Gus Van Sant, “Dead Man’s Wire”, depois de completar suas cenas de “O Sobrevivente”, de Edgar Wright.
O título do filme de Wright é adequado para um ator que está fazendo o inverso da máxima de Phillip C. McGraw de que ‘é uma maratona, não uma corrida’, ao voar de Londres na segunda-feira para uma devastada Los Angeles, e depois para Kentucky na próxima segunda-feira para se juntar a Bill Skarsgard de “Nosferatu” em “Dead Man’s Wire” em Louisville.
O roteiro original de Austin Kolodney para “Dead Man’s Wire” é baseado na história de Tony Kirtsis, que em um dia frio de fevereiro de 1977 fez o corretor de hipotecas de Indianápolis, Dick Hall, como refém em seu escritório. Ele prendeu um fio de aço, que estava preso ao cano de uma espingarda de cano duplo serrado, em volta do pescoço de seu prisioneiro.
“Esse cara estava em apuros, mantendo pessoas como reféns e falando com um locutor de rádio”, diz Domingo, que interpretará o locutor em questão. Ele está falando ao Deadline no meio de uma temporada de premiações que impulsionou a atuação do ator no filme A24, “Sing Sing”, para a disputa do Oscar. “Essa é a única pessoa com quem ele sentiu que poderia se comunicar. Ele o ouvia todos os dias e eu meio que o oriento a não matar pessoas”.
Depois de “Dead Man’s Wire”, chega a terceira temporada de “Euphoria”, da HBO, filmando oito episódios com Zendaya, Jacob Elordi e Sydney Sweeney. “Todo mundo está animado para voltar ao trabalho. Demorou muito para ser montado”, diz Colman.
Na verdade, foram três anos de espera. “Tem havido muitas reescritas e repensações sobre o que é, e então trata-se de discutir as agendas de todos – seja Jacob e Sydney ou minha agenda e a agenda de Zendaya. Ah, todo mundo virou mega estrela agora”, ele ri.
Colman acrescenta:
Será uma narrativa incrível. Não sei se [o que ouvi] chegou às páginas finais, mas pelo que me disseram é realmente excepcional. É humano.
“Euphoria” é seguido pelo novo filme de Steven Spielberg, ainda sem título. “Não posso te contar nada”, ele diz.
“Vou te contar uma coisa”, ele decide. “Terminei de ler o roteiro e chorei. Achei que foi um dos roteiros mais bonitos sobre a nossa humanidade. Acho que foi o filme mais lindo sobre a nossa humanidade, e eu literalmente chorei porque Steven Spielberg acredita na possibilidade dos seres humanos que poderíamos ser. Isso é o que vou te dizer”.
Para a entrevista completa do Deadline, em inglês, clique aqui.
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