Saindo de sua primeira indicação ao Oscar de Melhor Ator na carreira por “Rustin”, da Netflix, Colman Domingo tem mais o que comemorar: ele acaba de conseguir o papel do patriarca da família Jackson, Joe Jackson, na cinebiografia de Michael Jackson, da Lionsgate e da Universal Pictures International, “Michael”. Além disso, Domingo também estrelará como o lendário cantor Nat King Cole em um filme musical a partir de um roteiro que ele co-escreveu. Ele também fará sua estreia como diretor de longa-metragem no projeto.
Joe Jackson era conhecido por seu gerenciamento duro e pela criação muitas vezes controversa dos Jackson 5. Domingo se junta ao sobrinho da vida real de Michael Jackson, Jaafar Jackson, que interpreta seu tio Rei do Pop no filme dirigido por Antoine Fuqua, do produtor vencedor do Oscar. Graham King e sua GK Films. O três vezes indicado ao Oscar John Logan escreveu o roteiro. Graham King disse:
Poucos atores se apresentam com a presença e força de vontade de Colman na tela. Temos muita sorte de ter um ator com seu talento inegável interpretando Joe Jackson na tela. Não poderíamos estar mais entusiasmados por tê-lo conosco nesta jornada.
Fuqua acrescentou:
Colman tem um alcance incrível – ele se esforça para habitar profundamente seus personagens e compreender sua verdadeira essência e motivação. Estou grato por trabalhar com um ator com sua paixão e capacidade de retratar os vários lados de Joe Jackson: um marido, um pai e um empresário.
Domingo disse:
Estou animado por fazer parte de um filme que explora tanto a alma complicada do lendário Michael Jackson quanto seu impacto na música e na cultura como um ícone global. Não só tenho a sorte de ter um personagem rico, complexo e imperfeito para retratar em Joe Jackson, mas também tenho um lugar na primeira fila para a incrível transformação de Jaafar. Depois de vê-lo no ensaio, minha mente explodiu. Há algo de divino na maneira como Jaafar está canalizando seu falecido tio. Seu talento e personificação da essência de Michael estão simplesmente em outro nível.
“Michael” será produzido por Graham King e pelos co-executores do espólio de Michael Jackson, John Branca e John McClain. Ele está sendo lançado no exterior pela Universal Pictures International (sem o Japão, que a Lionsgate está administrando). O filme estreia em todo o mundo em 18 de abril de 2025.
A respeito da cinebiografia de Nat King Cole, ainda não se sabe em que período o filme de Colman Domingo se concentrará. Um dos momentos mais notáveis de sua vida foi em 10 de abril de 1956: enquanto se apresentava diante de um público totalmente branco em Birmingham, Alabama, um grupo de quatro homens brancos o atacou durante a apresentação. Depois que as autoridades prenderam os homens, o cantor voltou ao palco, com o restante do público aplaudindo-o de pé por 10 minutos.
Este não é o primeiro rodeio de Domingo com Cole, já que ele co-escreveu a peça “Lights Out: Nat ‘King’ Cole” com Patricia McGregor, que estreou no Geffen Playhouse. Essa interpretação imagina o que poderia ter passado pela mente do cantor durante seu especial de Natal de 1957 no “The Nat King Cole Show”, o primeiro programa da rede apresentado por um afro-americano.
Cole foi um dos músicos mais populares e influentes do século XX. Ele começou sua carreira como vocalista de jazz e pop no final da década de 1930, gravando mais de 100 canções no topo das paradas da história da música, notadamente “Unforgettable”, “Smile” e “Let There Be Love”, e vendeu mais de 50 milhões de discos. O Grammy Awards deu a Cole um prêmio póstumo pelo conjunto de sua obra em 1990, e ele foi incluído no Hall da Fama do Rock and Roll em 2000.
Domingo já está preenchendo seu calendário de 2024. Ele foi produtor executivo do filme de terror “It’s What’s Inside”, que estreou no Sundance e foi vendido por US$ 17 milhões para a Netflix. Ele também aparecerá em filmes como “Drive-Away Dolls”, de Ethan Coen, e “Sing Sing”, de Greg Kewdar, que ele também produziu.
A participação de Domingo em “Rustin” também lhe rendeu indicações ao BAFTA, ao SAG Award e ao Globo de Ouro. Ele também é vencedor do Emmy por seu papel especial em “Euphoria”, da HBO, e seu trabalho recente inclui “A Voz Suprema do Blues”, de Ma Rainey, “Zola”, a recém-concebida versão cinematográfica musical “A Cor Púrpura”, bem como seu papel principal recém-concluído em “Fear the Walking Dead”.
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